segunda-feira, 11 de abril de 2011

ESTADO ALCOÓLICO AVANÇADO

Confesso que o post abaixo veio como uma tentação deixa para tratar de um assunto que deixa muitos com dor na consciência de cabeça: a tal da ressaca.
A priori, temos que ter em mente que cada um tem um limite de tolerância à ingestão do néctar dos deuses Há a questão do hábito, pessoas há mais tempo nessa celebração estão mais adaptadas. Tenho amigos que fazem inveja a muitos motores V6 e V8. Bom, certo é que o álcool que ingerimos é o etanol. E como qualquer alimento que é ingerido, ele tende a ser metabolizado. Cabe ao fígado esse duro papel. Mas digamos que o ritmo de trabalho do fígado não é o mesmo do de ingestão de álcool, digamos que ele funciona num ritmo de segunda feira bem mais lento, assim o álcool é transformado em água e gás carbônico. Pode se eliminar o álcool através do suor, urina e respiração também. Mas como quase sempre a ingestão do álcool é bem maior que sua eliminação, o que não é metabolizado fica no estômago e entra na corrente sanguínea, ai percorre o corpo e volta de novo ao fígado, ficando sempre nesse movimento sensual. Contudo o fígado não resolve tudo, ele obedece as Leis Ponderais, tudo na sua proporção. de bebidas alcoólicas.
Mas antes de ser convertido em água, ocorrem etapas intermediarias, como a formação de ácido acético e antes deste a do etanal, um tipo de aldeído, que é o fdp responsável pelas coisas ruins. É brincadeira né, nosso organismo transformando algo tão bom como o álcool nesse trem destruidor que é o etanal. Enfim, isso acontece porque o etanal é mais fácil de ser quebrado que o etanol. Maldito organismo, prefere o trabalho mais fácil ao menos doloroso. Enquanto o normal seria o organismo trabalhar em conjunto para armazenar e liberar glicose, todo trabalho é direcionado ao metabolismo do álcool, acabando com o estômago (acumulo de ácido) e dando um baque nos neurotransmissores (para ser mais específico, é o aldeído que faz essa trairagem). Como as enzimas que degradariam o aldeído não são suficiente, ele começa a percorrer nosso corpo, e aí começam os efeitos: estado mais alegre, espontâneo, sincero e sensual.
Só que uma hora esse álcool acaba, mas organismo sacaneando de novo não para de produzir as enzimas, ai o ele entra em colapso, e o resultado já se sabe: dor de cabeça, náuseas, diarreia, enjoo, cansaço, desidratação e irritação. Fazer o que né, há bem que trazem males, ou males que vem para o bem, vai saber.
Bom galera, a moderação no consumo ajuda, mas cada um sabe o que faz a não ser que já estja embriagado.
Para maiores detalhes podemos marcar uma conversa num bar qualquer, meu tel é .....

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